Resenha: Morte na Flip - Paulo Levy

30 novembro 2012


Uma nova aventura do delegado Joaquim Dornelas. Vai começar a Flip–Festa Literária Internacional de Palmyra, um dos eventos literários mais charmosos do mundo. Na décima edição da festa e com a cidade cheia, o delegado Joaquim Dornelas está dividido entre a alegria e a preocupação. Para ele, quanto mais gente e mais festa, maior a chance de confusão. E é claro que o inesperado acontece, momentos antes do show de abertura: Dornelas se vê diante de uma cena que põe a si mesmo e a sua equipe, em estado de alerta. Um crime é cometido no início da madrugada. Pressionado pelo chefe e pela imprensa, nesta nova e saborosa aventura, Dornelas se vê envolvido numa complexa rede de fatos e intrigas que procuram desviar o rumo da investigação e confundir a polícia. Embalado por sua amizade colorida com Dulce Neves, por doses de sua cachaça favorita, por seu empenho como pai à distância e por seu mingau de farinha láctea, o delegado Joaquim Dornelas mais uma vez usa de aguçada intuição e incrível faro policial para desvendar mais um complicado crime.
 

Páginas: 272
Editora: Bússola
Nota:
 
 
Em morte na Flip vamos conhecer mais uma aventura do delegado Joaquim Dornelas, Flip é um grande evento literário que acontece em Palmyra e traz muitas pessoas para a cidade, em meio à animação para o evento e à preocupação de algo acontecer o delegado Dornelas está mais atento a qualquer detalhe, na noite de abertura do evento ele nota algo suspeito, um barco de passeio que deixa a margem e ruma o mar em uma noite escura, não só o horário chama sua atenção, algo mais o intrigava e em anos de profissão ele não poderia deixar de considerar seu faro policial.
Ele deixa sua equipe em alerta e algumas horas depois recebe uma ligação, sua intuição não o enganara, uma mulher tinha sido encontrada morta em uma ilha das redondezas, com golpes de um objeto desconhecido e traços não brasileiros.
Um grande mistério começa, quem era ela? O que ela estava fazendo ali? Quem a matou e porque? Sua identidade não fora difícil de encontrar uma vez que a principal autora convidada para a Flip estava desaparecida. Agora o delegado terá de usar todo seu profissionalismo e intuição para desvendar esse crime. Mas claro, sem deixar de lado seu novo amor, Dulce Neves.
 
Mais um livro ótimo, com uma estória de tirar o fôlego e um desfecho de surpreender! Desde a primeira página do livro eu simplesmente não queria parar de ler e depois de devorá-lo em poucos dias eu so sinto uma pontinha de tristeza por me despedir de Dornelas! O livro tem uma estória muito envolvente e uma narrativa muito boa, o que faz ser quase impossível querermos parar de ler! A cada página idéias novas vão surgindo e a vontade de desvendar o crime aumenta. Em meio às investigações e ao seu romance com Dulce o nosso protagonista supera nossas expectativas mais uma vez! Para mim Morte na flip não merece menos que cinco estrelas e os leitores não merecem ficar sem conhecer esta estória intrigante, por isso recomendo a todos e espero que gostem assim como eu *-* Mais uma vez agradeço ao Paulo Levy por ter me enviado o livro tornando essa resenha possível e Parabéns pelas belas obras! Não posso deixar de comentar o quanto estou ansiosa pelo proximo livro!

"Refletiu sobre o tempo que dedicara, em toda a vida, à elucidação de crimes cometidos por razões no mínimo estúpidas, porém humanas: dinheiro, poder, ciúme, inveja, avareza, pura maldade. E no melhor dos casos, se é que isso é possível: amor. "O ser humano é um bicho muito estranho", concluiu."


Confira a resenha de Réquiem para um assassino, primeiro livro do autor.

Promoção de natal: Literary Christmas!

26 novembro 2012

Oii meus apaixonados *--* Tudo bom com vocês?! Hoje eu trago uma promoção imperdivel! Que tal ganhar vários livros de natal?!

O diário de uma leitora apaixonada se uniu aos blogs The Song Of The Letters, Desbravando Livros, Trocando Conceitos, Blog da Érica LopesLiteratura: Mundo para Poucos, Corações de neve Livros, Leituras e Afins para presentear vocês no mês do natal. Vamos conferir! *-*


Resenha: Réquiem para um assassino - Paulo Levy

24 novembro 2012

Parecia uma manhã como outra qualquer na pequena Palmyra, uma cidade histórica no litoral do Rio de Janeiro. A caminho do trabalho, o delegado Joaquim Dornelas se espanta com um movimento incomum nas ruas. Diante da Igreja de Santa Teresa e da Antiga Cadeia, no Centro Histórico, uma multidão observa o corpo de um homem atolado na lama seca do canal. Ninguém sabe como o corpo foi parar lá. Não há sinais de arrasto, marcas de barco, violência, ferimentos, nada. Apenas um band-aid na dobra interna do braço esquerdo. Abandonado pela mulher e longe dos filhos, o delegado Dornelas, um tipo humano, amante de cachaça e de mingau de farinha láctea, se envolve de corpo e alma no caso em busca de salvação. Sem aviso, a irmã do morto e um vereador poderoso aparecem para dar informações importantes sobre o que se tornaria um caso de dimensões bem maiores do que Dornelas poderia imaginar. Aos poucos se revela uma complexa teia de interesses envolvendo a política, o tráfico de drogas, a prostituição e a comunidade local de pescadores. A intuição aguçada, a cultura e o conhecimento das forças que movem a natureza humana permitem ao delegado Joaquim Dornelas se mover habilmente pelo emaranhado de fatos e versões que a trama apresenta. O que a princípio seria mais uma investigação na sua carreira, se torna para o delegado uma jornada de transformação pessoal.

Páginas: 224
Editora: Bússola
Nota:

Em Réquiem para um assassino vamos conhecer o Delegado Joaquim Dornelas, abandonado pela sua esposa e longe de seus dois filhos ele tenta superar o vazio se jogando de cabeça no seu trabalho, o qual foi o motivo de sua esposa tê-lo deixado, por ser arriscado demais. Em um dia que tinha tudo para ser como outro qualquer, Dornelas está a caminho da delegacia quando se depara como uma multidão que ruma em direção a Baía, sem exitar ele vai passando em meio ao aglomerado de pessoas até ver o corpo de um homem atolado na lama seca, morto, sem sinal de agressão ou ferimento, somente um band-aid na dobra interna do braço.  O acontecimento fica conhecido como "crime do mangue", mas para o delegado não é um crime qualquer, envolve gente de poder, gente perigosa e  tráfico de drogas. Entre noites mal dormidas, depoimentos falsos e ameaças, o delegado tenta desvendar o mistério do assassinato. Toda e qualquer pista é importante, mas também todo cuidado é pouco para aprofundar o caso e as supostas pessoas envolvidas.
Em um texto fluente e bem escrito réquiem prende a atenção de qualquer leitor, difícil é parar de ler, um livro envolvente e instigante e que traz um protagonista que é impossível a gente não gostar! Quando eu conheci o livro fiquei muito interessada na estória, mas não imaginava que iria gostar tanto e me envolver tanto, réquiem superou minhas todas as expectativas. A cada página eu me encantava mais, e claro, tentava junto com o delegado Dornelas desvendar o mistério do crime do mangue, e por fim confesso que não tinha mais unhas para roer! Um misto de emoções e sensações sentimos ao lê-lo, parece que tudo se torna mais real assim. Eu particularmente me encantei com Joaquim Dornelas e gostei de muitos outros personagens também, mas confesso que não gostei da sua ex esposa.

Ganhei o livro da parceria com o autor Paulo Levy, que foi super atencioso e por quem eu tenho grande admiração por ter criado estória e enredo ótimos, então à ele e à editora Bússula um obrigada por ter feito a leitura e a resenha do livro possíveis! 
E pra quem quer se aventurar em uma boa investigação o livro é super recomendado, ou quem quer simplesmente um bom livro para ler Réquiem para um assassino é uma ótima escolha!

Crime entre os escritores...

22 novembro 2012

Prestes a ser conhecido no cinema, o Delegado Dornelas volta às livrarias com 'Morte na Flip', 2ª aventura policial de Paulo Levy

O romancista pernambucano Raimundo Carrero costuma dizer que, se não fosse escritor, seria assassino: segundo ele, todo ficcionista, brincando de Deus, desenvolve esse ímpeto criminoso que, se não fosse contido pelas páginas da literatura, iria parar nas páginas policiais. O ex-publicitário Paulo Levy, que ano passado ingressou neste mundo de 'pseudo-criminosos' com Réquiem para um Assassino, parece ter gostado da experiência e acaba de regressar a ela com Morte na Flip (Bússola, 172 páginas, R$ 36,90). O livro, que frequentou as listas de mais vendidos mês passado, é a nova aventura do Delegado Dornelas, um personagem inconfundível que alimenta sua perspicácia detetivesca com colheres de mingau de farinha láctea. Abandonado pela mulher e distante dos filhos, Joaquim Dornelas é degustador de cachaças e vive uma "amizade colorida" com a personagem Dulce Neves.
Prestes a ser conhecido nos cinemas (Levy assinou um acordo com uma produtora cinematográfica que, atualmente, tenta converter o primeiro livro em um longa- metragem), Dornelas agora investiga um assassinato ocorrido durante um evento literário na fictícia Palmyra, cidade inspirada na paradisíaca Paraty, no Rio de Janeiro. AURA DE SACRALIDADE O crime ocorre no show de abertura do evento, que o escritor visita desde a infância: "Colocar um crime num dos eventos de livros mais cultuados do país, não apenas me deu a oportunidadede tirar a aura de sacralidade do evento como a de um aspecto mundano da cidade, coisa que acontece com toda e qualquer cidade com gente no país", diz Levy ao JORNAL DA PARAÍBA, na entrevista a seguir, concedida por e-mail. Segundo ele, o próximo livro desmistificará a Maçonaria, sociedade que há séculos aguça a curiosidade pública e já engendrou inúmeras publicações. Leitor de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, o escritor afirma que procurou dar mais profundidade à sua prosa em Morte na Flip: "Nada que chegue perto de um CSI. A intenção nem é essa. Mas resolvi ir mais fundo nesses temas como forma de dar mais realismo à estória. Embora seja uma ficção, ela deve estar amparada na realidade. Tanto o crime quanto os personagens ganham mais peso e credibilidade", reflete o escritor.
(Paulo Germano, Jornal da Paraíba, 18/11/12)
 










 CSI COM FARINHA LÁCTEA. Paulo Levy é o criador do personagem
Joaquim Dornelas, o delegado viciado em mingau de 'Morte na Flip'


Confira a entrevista com o autor!






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